Entrevistando o profissa - Rodrigo Campos da Metropolitana (parte 1)

em 13/09/2019

Entre os andares do Condomínio Edifício Central Park, além da Faculdade Paulista de Comunicação, emissoras de rádio também marcam lugar. Uma dessas emissoras é a Metropolitana, e é nessa rádio que encontramos o locutor e produtor Rodrigo Campos para a nossa entrevista.

Confira abaixo como foi a conversa dos alunos Fabíola Bispo e Yuri Santos com o entrevistado da vez:

De inicio, nós, Fabíola e Yuri, nos apresentamos como alunos de comunicação e pedimos para o Rodrigo se apresentar, no qual, ele fez com muita simpatia: 

Rodrigo Campos: Eu sou o Rodrigo, eu sou locutor da Metrô, sou apresentador de dois programas específicos da rádio que é o No Flow e o Metro Night, fora isso eu entro no ar, faço locução como a maioria dos locutores, né! Sigo quatro horinhas no ar, porém dentro dos meus horários, tem esses dois programas específicos, que é onde muda um pouco a comunicação, onde é um público diferente, começo a falar com uma galera diferente. Eu acabo tendo uma liberdade diferente nesses programas, especialmente no No Flow que toca funk. Sou produtor da rádio, eu faço a plástica da rádio.. a plástica é as chamadas, as vinhetas, as promoções da rádio.

Após sua apresentação, pedimos para que ele nos contasse sobre suas inspirações para entrar nesse mundo da rádio e as inspirações que o trazem motivos para inovar e para continuar. 
Rodrigo nos conta que aos 16 anos de idade, quando ainda era um molecão baladeiro, queria muito ser DJ, no entanto, conheceu um amigo chamado Roberto Hais, na época locutor da 89, que o convidou para conhecer a rádio. 

Rodrigo Campos: Eu não conhecia a rádio, não tinha noção do que era esse mundo, eu nem ouvia muito rádio. Mas quando eu entrei e vi aquilo tudo, mudei de ideia ali na hora e falei “é isso que eu quero pra minha vida" e fui atrás do meu sonho: estudar e tudo.


Quanto as suas inspirações, o radialista nos conta que se inspira bastante nas rádios norte-americanas, principalmente as de Nova York, mas que não procura ouvir muito o que acontece aqui, no Brasil. É quando Fabíola pergunta se os norte-americanos são considerados “Hypados”, e Rodrigo afirma que sim. 

Rodrigo Campos: Em São Paulo a galera aceita muito essa coisa gringa, esse jeito gringo de acontecer as coisas.

Sobre essa forma de observar o que é ou não aceito, Fabíola toma o gancho para perguntar sobre a influência das redes sociais no meio da rádio.

Rodrigo Campos: As redes sociais são um ponto de referência pra você se comunicar com o seu público. 


Rodrigo analisa que as redes sociais se tornou um meio para mapeamento das vontades dos ouvintes, uma ferramenta excelente. Pontua que dentro de diversas pesquisas realizadas na rádio, uma delas, por exemplo, está na observação do que está sendo mais ouvido no Spotify, a partir dai, consegue-se conhecer os gostos do público, dentro do contexto de sua audiência.

Entrevistadores: Fabíola Bispo e Yuri Santos
Entrevistado: Rodrigo Campos
Texto: Gabryel Costa
Para o blog: Um Perrengue a Menos

A segunda parte da entrevista rola na próxima sexta-feira, dia 20!
Lá o entrevistado fala sobre pesquisa com o botão "quali", jeito imprescindível de um comunicador de rádio falar, pesquisas de campo, poadcast, algumas opiniões simpáticas e o que uma rádio de qualidade deve ter.

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